Cabelo e Autoestima
Todas as mulheres, e cada vez mais homens, têm preocupação com a beleza e saúde do cabelo.
Não só na atualidade, mas desde a pré-história (conforme provam as descobertas arqueológicas como pentes e navalhas de pedra) a humanidade procura a beleza e consequentemente procura a beleza do cabelo.
Mesmo que se diga o contrário, ter um cabelo bonito não influencia apenas a aparência, influencia diretamente o estado de ânimo e autoconfiança. Logo na adolescência o corte, o estilo ou a cor do cabelo constituem um dos principais sinais de identidade. Com a idade, a estreita relação entre o cabelo e a imagem mantém-se, geralmente vinculada à tentativa de rejuvenescer e de atenuar os efeitos da perca do cabelo.
Pois,
Foi na adolescência que começou a minha queda de cabelo e foi nessa altura que iniciou a minha luta diária.
Tentei todos os tratamentos capilares sugeridos pela cabeleireira, fui ao médico de família e a dermatologistas, mas apenas depois dos 30 anos ouvi pela primeira vez “alopecia androgenética”.
Fiz tratamentos em clínicas da especialidade, claro que vi resultados, mas, o valor elevado dos tratamentos, torna incomportável ao comum dos mortais e claro… Assim que parei os tratamentos, o cabelo entretanto recuperado, foi literalmente pelo ralo a baixo.
Mas agora, com 41 anos, tenho finalmente a minha queda controlada.
Estou a ser seguida na especialidade de Tricologia, estou a tomar medicação específica para o meu caso, mas o que me levou a escrever esta publicação é que, finalmente, estou a ganhar o que perdi há muito tempo: autoconfiança.
Como?
Aprendi a cuidar, a conhecer e a gostar do meu cabelo tal e qual como é... e cada vez sinto-me mais bonita (mesmo que seja apenas por dentro).
Fonte imagem: https://coriniummuseum.org/object/1980-109-21-2/